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CGNA
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
Assegura o balanceamento entre a capacidade de atendimento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e a demanda dos movimentos aéreos do País.
O trabalho do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) visa à harmonização do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, do espaço aéreo e das demais atividades relacionadas com a navegação aérea, proporcionando a gestão operacional das ações correntes do Sistema de Controle do Espaço Aéreo e a efetiva supervisão de todos os serviços prestados.
Atuando estrategicamente, na fase de planejamento dos voos regulares, e taticamente, durante as operações diárias, o CGNA busca minimizar impactos decorrentes da flutuação do equilíbrio entre capacidade e demanda, a fim de garantir a segurança das operações, a regularidade e a pontualidade dos voos.
Assim, executa ações de gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e à qualidade dos serviços prestados no âmbito do controle do espaço aéreo, em tempo real e a partir das intenções de voo. O trabalho do CGNA gera mais eficácia e rapidez na circulação do tráfego aéreo brasileiro, permitindo que as aeronaves cumpram seus perfis ideais de voo sem espera no solo ou no ar.
O CGNA trabalha 24 horas na monitoração das operações aéreas, nas indicações de “gargalos”, nos registros dos dados de interesse, na geração de indicadores e na concessão dos Horários de Transporte (HOTRAN), visando à qualidade dos serviços prestados pelo SISCEAB, cujas maiores beneficiárias são as empresas aéreas, os passageiros e a aviação geral.
ORIGENS DO GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO - ATFM
As origens do conceito ATFM são creditadas, cronologicamente, à 1ª crise do petróleo (EUA 1973), seguida de uma necessidade do processo de unificação de tarifas (Europa) e, finalmente, como recomendação da OACI para reduzir atrasos de voos e prevenção de sobrecargas nos aeroportos e setores de controle de tráfego aéreo (ATC). No Brasil, as medidas iniciais tiveram origem em 19 Dez 1995, com a 1ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT-ATFM) para estudar a aplicação dos conceitos ATFM e estabelecer métricas para determinação da capacidade de pista, tendo como referência o aeroporto de Congonha (SBSP). Assim, em 01 Jun 1996, o NOTAM 0870/96 apresentava, pela primeira vez no Brasil, um processo de controle da demanda de tráfego aéreo, denominado SLOT TIME SBSP. Nos próximos anos, o GT-ATFM definiu capacidade de alguns aeroportos, conforme indicado a seguir:
MODELO ATFM NACIONAL
O GT-ATFM enquanto definia as capacidades de aeroportos, paralelamente, estudava o modelo para o ATFM nacional com pesquisas e ensaios ao longo de 1996. O modelo foi refinado por ocasião da ativação extraordinária de uma Unidade ATFM (ATFM-U) na “Operação Carnaval” (05 a 14 Fev 1997) e na “Operação Semana Santa” (24 a 31 Mar 1997). Esses ensaios permitiram estabelecer a Concepção Operacional do Centro de Gerenciamento de Fluxo de Trafego Aéreo do Brasil, cujo Núcleo (NuATFM) foi ativado, em caráter permanente, a partir de 12 Mar 1998, nas dependências do prédio “I” do Instituto de Proteção ao Voo (IPV), em São José dos Campos - São Paulo.NuATFM – MISSÃO/EQUIPE
O NuATFM foi concebido com a missão de elaborar um plano relativo à situação de tráfego aéreo para um determinado aeródromo ou porção do espaço aéreo, a partir de informações disponibilizadas, antecipadamente, sobre todos os voos previstos. Neste sentido, desde 19 Mar 1997, a realização de voos internacionais, com origem e/ou destino em aeroportos brasileiros, bem como os sobrevoos e escalas, estavam sujeitas à obtenção de parecer do NuATFM, previamente ao processo de solicitação dos voos aos órgãos competentes.PRINCIPAIS EVENTOS RELACIONADOS AO ATFM
4.1. Ativação do Núcleo ATFM (NuATFM): foi ativado, em caráter permanente, a partir de 12 Mar 1998, nas dependências do prédio “I” do Instituto de Proteção ao Voo (IPV), em São José dos Campos-SP.
4.2. “Operação Posse Presidencial” – Brasília.
Preparação: 21 a 30 Dez 1998;
Estudos e determinação de procedimentos para a posse presidencial: 1 a 4 Jan 1999;
Finalidade: Efetuar medidas de gerenciamento para minimizar os efeitos do ocorrido na posse presidencial anterior (Jan 1995), quando os Órgãos ATC e o aeroporto de Brasília receberam uma demanda aérea superior ao normal, tendo como conseqüência a saturação da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.
4.4. “Operação Inverno” – Período: 4 Jul a 22 Set 2000.
Finalidade:
a) Assegurar que os órgãos ATS do SISCEAB acomodem de forma ordenada e equânime as descontinuidades no sistema de transporte aéreo decorrentes dos fenômenos meteorológicos típicos de inverno;
- b) Evitar que interrupções das operações normais em dado aeródromo venham a afetar de forma negativa a operação de todo o sistema; e
- c) Dar condições para que os usuários do SISCEAB participem nas decisões que afetam as operações de suas aeronaves. Equipe ATFM:ativadas em posições anexas ao APP-SP, ACC-BS e ao ACC-CW, com 1 Gerente ATFM do NuATFM, 1 Supervisor ATC e mais um ATCO local, de segundas à sextas-feiras.
4.6. Portaria 046/DIRPV de 30 Jul 2001 aprova a Concepção Operacional do CGNA, com instalação no prédio “K” do IPV, 1ª sede da sala de operações do CGNA (atual sala de backup do CGNA). Estudos são iniciados para possível transferência do CGNA para as instalações do centro de treinamento da EMBRAER (atual LABSIM).
4.7. “Operação Posse Presidencial” – Brasília . Ativação do Plano: das 07:00HBV de 30 Dez 2002 até às 18:00HBV de 02 Jan 2003; Finalidade: Estabelecer os procedimentos administrativos, operacionais e técnicos para as atividades de gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo no espaço aéreo brasileiro, tendo em vista os eventos relativos à posse presidencial. Equipe ATFM: Célula de Decisão e Controle (DCC): Cindacta 1; FMC: APP-SP, APP-BH; APP-RJ; ACC-BS e ACC-CW.
4.8. Em 2007, decorrente das dificuldades resultantes da crise aérea, o CGNA é transferido para a sede atual (RJ), tendo sido ativado em 31 Ago 2007 pela Portaria nº 522/GC3, de 7 Ago 2007. O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) foi criada pela Portaria nº 1003/GC3, de 31 de agosto de 2005, e ativada em 31 de agosto de 2007 pela Portaria nº 522/GC3, de 7 de agosto de 2007. Sua concepção original foi aprovada em 1998, tendo como fator determinante o crescimento da atividade aeronáutica em nossos aeroportos e no espaço aéreo. A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) abraçou a missão de estabelecer o CGNA, na virada do século, a fim de consentir ao órgão a gestão de ações correntes na área de gerenciamento de tráfego aéreo e sua infraestrutura relacionada. A entrada em operação do CGNA tornou realidade o gerenciamento do fluxo aéreo no espaço aéreo brasileiro, modernizando o controle de tráfego aéreo nacional, facilitando o trabalho de pilotos e controladores de voo e proporcionando maior economia de combustível, sem perder de vista a segurança das operações aéreas. Hoje, como integrante do Sistema de Aviação Civil, o órgão é o responsável pela análise das intenções de voos das aeronaves, no que diz respeito ao comprometimento da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária (em coordenação com a INFRAERO e ANAC), tendo em vista a harmonização do fluxo do tráfego. A retomada do crescimento da atividade aeronáutica no país gerou a necessidade de uma reação com as respostas adequadas. O CGNA, a rigor fruto da crise de crescimento de demanda em ritmo surpreendente, hoje está voltado para as tempestivas e rotineiras análises de demanda e capacidade, entre outras funções, sempre com o objetivo de tornar o fluxo de tráfego aéreo mais rápido, ordenado, eficiente e seguro.O CGNA é dividido em 4 Divisões, que se juntam para desempenhar a missão de maneira harmoniosa.
A Divisão de Administração é responsável por assessoramento ao Comandante do CGNA nos processos administrativos, abrangendo áreas como execução orçamentária, financeira, recursos humanos e patrimônio. Entre suas funções estão a fiscalização da manutenção das instalações, gestão de bens móveis e intangíveis, e o controle da atualização e avaliação de cadastros. Além disso, coordena o processo de gestão de pessoal, e propõe normas relacionadas à segurança da informação, também coordenando comissões internas.
A Divisão de Operações é responsável por planejar e gerenciar o tráfego aéreo brasileiro, melhorando o fluxo e autorizando intenções de voo. Também atua na capacitação técnica e padronização das operações, além de elaborar dados estatísticos sobre os movimentos aéreos no SISCEAB. Sua função inclui ainda o gerenciamento do espaço aéreo e dos aeroportos, coordenando com diversos órgãos e propondo soluções para otimizar o fluxo de tráfego aéreo.
A Divisão de Sistemas Operacionais é responsável por gerenciar os recursos de Tecnologia da Informação (TI), supervisionando a implantação e instalação de equipamentos de TI. Além disso, coordena as necessidades e soluções de TI com os demais setores do DECEA para atender às demandas do CGNA.
A Divisão de Plano de Voo é responsável por uma série de tarefas relacionadas ao tratamento e gerenciamento de planos de voo e mensagens de tráfego aéreo. Suas principais atribuições incluem apoiar operacionalmente as Salas AIS de Aeródromo e os Centros de Informação Aeronáutica (C-AIS), administrar a carga de mensagens de tráfego aéreo e redistribuir aeródromos conforme a demanda. Ela também elabora e atualiza o plano de degradação do SIGMA, analisa relatórios de inconsistências nos planos de voo e coordena a atualização operacional dos operadores. A divisão busca melhorar continuamente o tratamento dos planos de voo, coordena planos de contingência e supervisiona o Serviço de Informação Aeronáutica. Além disso, assegura o cumprimento das normas para a divulgação de informações aeronáuticas e coordena ações do sistema de gestão da qualidade, garantindo a integração com os setores do SISCEAB.
Pça Senador Salgado Filho S/N - Rio de Janeiro/ RJ